Termos Usados em Situações-Problema




    "- É de mais ou de menos?"

Quem já não ouviu essa pergunta quando propôs alguma situação problema em sala de aula?

Mas esses dias, ouvi uma pergunta diferente.

O Rafael, um dos meus alunos do 4º ano, com muita dificuldade de interpretação e leitura, zangado com as atividades que eu havia proposto, botou a boca no trombone e disse:
 
   "- Professora, tô de saco cheio com isso... Eu não consigo entender... Bem que a gente podia inventar uma máquina pra decifrar esse enigma e me dizer que conta tenho que fazer..."

Bom... Máquina eu não consigo inventar, mas propus que construíssemos um dicionário com termos que são comumente usados em situações problemas.

Calma gente... Sei que muitas das minhas colegas vão querer me crucificar dizendo que isso é da era do tradicionalismo e que devemos instigar nossos alunos a pensarem por si mesmos, construírem processos para resolverem seus problemas, etc...

Eu concordo plenamente e tenho essa prática de propor situações em que o raciocínio seja estimulado, mas percebo constantemente uma insegurança muito grande nas crianças... Tenho a impressão de que elas necessitam de ferramentas que lhes proporcione segurança para realizar esse raciocínio...

Proponho o dicionário apenas para a construção e organização de termos, mas já explicando aos alunos que eles nunca devem se prender a ele e mostrando também que muitos termos se repetem nas operações e portanto é essencial a leitura e compreensão do problema em si...

Sei que existem várias técnicas e faço uso de algumas, mas percebi o quanto esse dicionário pode ser útil para que as crianças organizem, ao longo do tempo, seus conhecimentos.

Amo o conceito de Cadernos Interativos e Lapbook e esse dicionário não poderia ser apresentado de outra forma... Não por mim, é claro...

Preparei o arquivo com imagens da Melonheadz. Imprimi em impressora jato de tinta normal. Optei por preto e branco para que as crianças possam colorir.


Colori e recortei. (O meu...)


Colei a parte de cima no caderno, proporcionando abas que se levantam para que a informação possa ser acrescida e escondida embaixo do desenho. Fiz um contorno com canetinha preta em volta do desenho e dentro separando cada operação.


Depois anotei alguns termos mais recorrentes... Mas sempre comentando com as crianças sobre a possibilidade deles se repetirem ou mesmo nem aparecerem em algumas situações problema.


Acho muito válido ler e pensar sobre essa reportagem da NOVA ESCOLA sobre adição e subtração... Creio que o mesmo princípio pode ser aplicado à divisão e multiplicação... Uma forma mais atual de se apresentar os conceitos às crianças...

Caso lhe interesse reproduzir o dicionário, a imagem está disponível aqui...
Basta clicar sobre ela e abrirá em nova janela em tamanho maior para que você possa salvar e imprimir...


Espero que lhe seja útil...

^^
Flor
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DESABAFO DE PEDRO (e de MARINA e JOANAS também)



Gentein... Isso é muito verdade...
Como professores precisamos atentar para isso todos os dias...

Fonte: Lúdice

DESABAFO DE PEDRO (e de MARINA e JOANAS também)

  Psic. Ursula Marianne Simons
  
Assim é o sentimento das crianças que são adiantadas e entram precocemente na  escola.  Muitas crianças sofrem, por serem imaturas e não atingir o que delas é esperado.  No consultório acolhemos esses sentimentos e os compilamos aqui. Pedro, Joana, Marina, são nomes fictícios, que representam as muitas crianças que passam por essa situação.
Pais têm somente “aquele” filho e não tem idéia de como crianças nessa idade funcionam. Apenas querem o melhor para o seu pimpolho. Mas para nós, profissionais, essas questões estão se tornando frequentes demais. 

        Meu nome é Pedro, estou no segundo ano e estou muito triste. Tudo na escola é tão difícil...  As pessoas não entendem por que eu não consigo aprender o que me ensinam. Mas eu não sou burro não! Lá fora eu sei brincar direitinho, no video-game eu sou um “Ás”. Eu acho minha professora uma chata, mas no fundo eu sei que ela não é.  As atividades que ela me dá é que são.
        Se eu pudesse explicar que eu ainda sou muito pequeno para fazer o que me pedem... Querem que eu copie a lição do quadro, mas é muuuita lição. Eu não consigo!! E já eu tomo bronca e um bilhete de que não terminei de copiar a atividade. Ai, ai, ai, como vou mostrar isso para minha mãe!
         Ela é um amor e eu a adoro, mas é claro que vou levar um pito, porque ela espera que eu vá bem na escola, afinal ela quer o melhor para mim, mas eu não consigo! Eu só faço 7 anos em dezembro, porque não posso estar no primeiro ano, onde não tem ainda tanta lição para copiar?
          Minha professora diz que eu sou muito devagar. Mas é ela que é muito rápida. Que é que eu vou fazer?
          Ela pede que eu escreva um texto - 20 linhas - ela diz. Mas eu escrevo 5 e não sei continuar, e lá vem  reclamação de que eu escrevi muito pouco. Mas eu não sei como fazer para escrever mais, daí ela diz que eu como letras, não uso ponto e não faço pa – pa....como chama aquilo mesmo? Ah! É parágrafo, eu sei, eu sei, tem que colocar o dedinho na linha e dar um espaço para começar a escrever. Mas quando é hora de fazer isso? Eu não sei...
          A professora diz que eu não tenho organização de pensamento, mas eu ainda sou pequenininho, não sei  pensar logicamente como os grandes.  É tudo tão difícil...
          O que eu mais gosto é do recreio, eu tenho muitos amigos, gosto de jogar bola e de conversar. Nessa hora eu sou feliz.
          Mas o recreio acaba e eu tenho que voltar para a sala. Ai, por que, por quê?
          A professora dá a tarefa de matemática, ela quer que eu some 23 + 45, por decomposição. O que é isso? Eu não entendi, ela falou que essa tarefa já foi para casa. Eu sei, mas em casa minha mãe senta comigo e me ajuda. Ela tem paciência, aí eu consigo fazer. Mas aqui na escola eu estou tão sozinho, é tudo tão difícil...
          Minha mãe diz que eu preciso me esforçar, que estudar é importante para ser alguém na vida. Mas eu me esforço. É que eu não consigo entender o que é para fazer.
          E aí a professora pergunta:
 - Pedro, explique como você fez o exercício; ai que vergonha! Mas se eu não sei fazer, como é que vou conseguir explicar? Não sei, não sei! E lá vem bronca, a professora diz que eu não prestei atenção! Mas eu prestei, é que eu não sei fazer...
          Eu fico tão triste, porque eu queria ser um bom aluno, fazer todas as tarefas, para que a minha mãe pudesse se orgulhar de mim. Mas eu não consigo.
          Dizem que criança deve ser curiosa, deve tentar descobrir as coisas, eu sou curioso, mas não consigo descobrir nada! Como é que eu faço para explicar para os grandes que o que eles querem ensinar ainda é muito difícil, não sou eu que sou preguiçoso, dispersivo e incapaz!
          Quando eu olho os textos do primeiro ano, eu consigo ler e entender. Mas os do segundo ano são tão compridos e tem tantas palavras difíceis, que eu não entendo quase nada.
          Quando a professora me manda ler, eu tropeço de montão...
          E ela diz:
- Pedro,  precisa estudar mais.
         Sabe, se minha professora não fosse minha professora, eu ia gostar muito dela, mas infelizmente ela é.
          Por que não deixam as crianças brincar mais antes de ter de ir para a escola? Brincar é tão bom e depois a gente vira adulto e nunca mais vai ser criança.
          Eu queria ter uma fada madrinha que me ajudasse,  que minha mão nunca mais doesse para escrever, que eu soubesse escrever rápido e ler todos os textos da escola. E que eu soubesse fazer todas as contas que me dão, e que nunca mais eu precisasse  levar bronca porque não consigo fazer minha lição.
         Mas fadas madrinha não existem, não é ?
         E amanhã tenho que ir para a escola novamente.
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Figuras Espaciais e Planas

Vale a pena conferir... Retirado do site Nova Escola.

Mostre aos alunos os conceitos de direção e dimensão

A turma vai aprender a se orientar no espaço e ainda conhecer o nome correto de figuras planas e tridimensionais

Thais Gurgel 
NO RUMO CERTO - O trabalho com mapas na escola desenvolve e aprimora conhecimentos espaciais e geométricos. Foto: Rogério Albuquerque Ilustração: Carlo Giovani
NO RUMO CERTO - O trabalho com mapas na escola desenvolve e aprimora conhecimentos espaciais e geométricos. Foto: Rogério Albuquerque Ilustração: Carlo Giovani
Quando ensinados a turmas do 1º ao 5º ano, os conteúdos de geometria recebem o nome de espaço e forma. A definição já esclarece os objetivos perseguidos nas séries iniciais nessa área da Matemática: trabalhar com a localização no espaço e reconhecer propriedades de figuras planas e não-planas. No primeiro item, é esperado que a garotada interprete e construa representações espaciais, localize objetos e comunique posições e deslocamentos. No segundo, o objetivo é reconhecer as diferentes figuras geométricas e usá-las como ferramentas para resolver problemas.

Ambas as abordagens, porém, correm o risco de ser tratadas com certo desdém na sala de aula. Isso porque há a percepção de que esses conhecimentos parecem intuitivos e passíveis de ser incorporados na simples vivência de situações do cotidiano. Embora errônea, a idéia tem razão de ser. Sim, é possível (e faz parte do desenvolvimento cognitivo) aprender a se localizar em uma cidade ou descobrir facilmente as formas corretas para encaixar em determinada superfície. "Mas a escola deve garantir que todas as crianças, e não apenas as que desenvolvem essas habilidades nas interações em outros contextos, saibam indicar um itinerário e seguir orientações de direção e consigam antecipar se um sólido cabe dentro do outro sem ter de experimentá-lo a cada nova situação", diz Elisabete Búrigo, professora do Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

A criança e o entorno

Trabalhar com mapas e outras propostas cartográficas é bem mais comum na área de Geografia, embora ofereça ótima oportunidade de desenvolver conhecimentos geométricos. "Para se localizar é preciso operar com formas, dimensões e representações bidimensionais do espaço tridimensional", afirma Héctor Ponce, pesquisador argentino especialista em didática da Matemática (leia mais na entrevista na página 2). Se na Geografia essa ferramenta é usada para chegar a outro conhecimento, na geometria as próprias representações são o foco do ensino.

Desde a Educação Infantil as crianças são capazes de enfrentar situações envolvendo direções e sentidos. Elas reconhecem a vizinhança, sabem indicar trajetos em locais que lhes são familiares e percebem a continuidade ou a fragmentação de espaços abertos ou fechados.

Com propostas de atividades que trabalhem dimensões menores e mais próximas da garotada (como a sala de aula), até chegar às mais amplas (a cidade), pode-se desenvolver a coordenação de diferentes pontos de vista para que todos representem graficamente um espaço determinado e descubram a melhor orientação a seguir para se movimentar dentro dele. "Faz parte do currículo ensinar a montar um itinerário ou se localizar nele, usando para isso o vocabulário correto", explica Elisabete. Assim, a criança não precisará virar um mapa ao contrário para encontrar o caminho certo a percorrer. A seleção de referências para se localizar ou para indicar uma trajetória e a interpretação de indicações são estratégias a ensinar na escola.

Figuras e sólidos 
Para as crianças, esfera e círculo são bolas. Mas é preciso conhecer as diferenças

Nos primeiros anos, os estudantes devem explorar uma ampla variedade de figuras e sólidos para conhecer as semelhanças e as diferenças entre as faces, a quantidade de vértices, diagonais e lados que eles têm e também para abordar com mais profundidade as propriedades de quadrados e retângulos, cubos e paralelepípedos, círculos e esferas. A partir do 3º ano é possível começar a planificar e a construir sólidos - atividades nas quais os pequenos exploram e colocam em prática as propriedades que aos poucos vão descobrindo. Selecionar informações para descrever uma forma ou interpretar uma descrição para representá-la são atividades a ser trabalhadas progressivamente entre o 1º e o 5º ano.

A memorização dos nomes corretos é importante, mas está longe de ser o único objetivo no ensino dessa área do conhecimento. Antes - ou concomitantemente - é preciso dar lugar a situações que exijam que as crianças utilizem seus saberes prévios para construir novos saberes. Uma das sugestões é lançar mão de atividades que as levem a identificar uma figura entre várias outras, utilizando para isso apenas a descrição do colega, pois tanto quem descreve quanto quem ouve a instrução deve conhecer bem as características das formas para cumprir o objetivo. Uma proposta como essa rompe com uma tradição do ensino da geometria: "O professor não deve propor que o aluno repita uma série de passos já estabelecidos para resolver um problema, mas favorecer a discussão de procedimentos que permitam chegar à resolução partindo das propriedades que a criança conhece", diz o argentino Héctor Ponce.

Antecipação e dedução

Um dos objetivos principais do trabalho com geometria nas séries iniciais do Ensino Fundamental é a possibilidade de prever transformações. No estudo de figuras e sólidos dá para calcular quantas hastes são necessárias para construir o esqueleto de um icosaedro (20 faces). No desenvolvimento de estratégias de orientação espacial, o desafio é imaginar um deslocamento sem ter de percorrê-lo. "Isso se chama inferir relações que não estão explícitas e que levarão aos resultados independentemente da experimentação, usando apenas dados e propriedades", diz Ponce. A possibilidade de deduzir e antecipar é a essência do pensamento matemático e deve ser desenvolvida fundamentalmente na escola.

Outro aspecto comum aos dois estudos é a importância de adquirir o vocabulário específico. "Cabe ao professor ensinar a criança a diferenciar um círculo de uma esfera para se comunicar em relação a um problema geométrico, embora na linguagem cotidiana ambas sejam nomeadas ‘bolas’", explica Saddo Ag Almouloud, coordenador do curso de pós-graduação em Educação Matemática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Sem dominar as propriedades de formas e sólidos (em contextos em que elas possam ser utilizadas) nem compreender as representações bidimensionais como produto das "perspectivas de olhar" não há como chegar aos passos seguintes da geometria, definir e demonstrar teoremas e colocá-los em prática, desenvolvendo a geometria abstrata.

Formação deficitária 

É muito comum que a geometria seja deixada para o final do planejamento anual dos professores, que não raro terminam o ano sem tratar do assunto. Segundo Almouloud, a formação deficiente e a conseqüente insegurança em relação à maneira de ensinar fazem com que se adie o máximo possível a apresentação desses conteúdos aos estudantes. E, quando há a chance de trabalhar com eles em sala de aula, geralmente as práticas não são as mais adequadas: "A proposta deve ir além da manipulação de sólidos e da observação de figuras para acabar de vez com a ruptura que existe entre a aprendizagem de representações planas e de sólidos tridimensionais, como se ambos não estivessem presentes simultaneamente na vida da criança."
5 perguntas - Héctor Ponce
Héctor Ponce. Foto: Arquivo pessoal
Héctor Ponce. Foto: Arquivo pessoal
Nas pesquisas que o senhor faz sobre didática da Matemática, na Argentina, como estão relacionados o ensino de localização espacial e a geometria?
É fácil perceber a correspondência entre os conteúdos quando se trabalha com representações espaciais. A planificação do espaço físico usa algumas formas geométricas para antecipar percursos, prever a localização de certos elementos referenciais e perceber as dimensões relativas de determinado lugar. Existem outras possibilidades, mas é justamente na de antecipar conclusões que se podem associar os domínios geométrico e espacial.

De que forma o resultado com o trabalho sobre localização na escola é diferente do que se aprende na vida cotidiana?
Conseguir ir da sala de aula ao pátio não significa que a criança desenvolveu conceitos de orientação espacial. É necessário oferecer a ela uma proposta que a faça refletir sobre um conjunto de relações e, além disso, que a proposta seja sistemática. Se você pedir aos pequenos que façam um mapa da classe, discutam sobre a produção e façam uma segunda representação, verá que nessa última o resultado estará bem diferente e mais completo, pois eles vão levar em consideração os comentários surgidos no debate com os colegas. O conjunto de reflexões elaboradas a partir de um espaço conceitualizado é muito rico.

Localização, formas e sólidos geométricos devem ser trabalhados ao mesmo tempo ou é melhor apresentar um antes do outro?
Não há estudos que estabeleçam que a manipulação de objetos tridimensionais deve preceder o estudo de figuras planas, ainda que essa seja uma prática de ensino bastante comum. No entanto, há uma certa concepção empirista desse processo de aprendizagem, na ilusão de que se aprende vendo e que, além disso, todos vêem da mesma forma, independentemente do que se conhece dos conteúdos.

Que tipos de problemas exigem o uso das propriedades e das características das formas e dos sólidos geométricos?
Existe uma grande variedade de situações que podem ser exploradas. As mais comuns envolvem a identificação de uma figura com base em informações pré-selecionadas e a construção de formas levando em consideração dados estabelecidos.

É fundamental que as crianças adquiram o vocabulário específico da geometria já nos primeiros anos de escolaridade?
Os alunos precisam usar os nomes corretos, mas a aquisição desse saber não deve ser mais importante do que o conhecimento das características e das propriedades dos objetos geométricos com que se quer trabalhar na sala de aula. É comum nas escolas que o vocabulário em si seja o objeto de estudo, e não uma ferramenta a serviço dessa comunicação.
A geometria no tempo
Ilustrações: Carlo Giovani
Ilustrações: Carlo Giovani
No Egito antigo, na época das cheias, as demarcações nos terrenos à margem do rio Nilo se perdiam. Por causa disso, desenvolveu-se lá uma maneira prática de medir os lotes. Ao cobrir um piso retangular ou quadrado com peças de barro, bastava saber quantas delas eram usadas por fileira e fazer algumas contas para chegar ao tamanho da área. Para calcular espaços triangulares, multiplicava-se a metragem da base pela altura, chegando ao retângulo, e dividia-se o resultado ao meio. Então os terrenos foram fragmentados em retângulos e triângulos e as áreas, facilmente determinadas. E assim começou a geometria.

Tales de Mileto
Tales de Mileto
TALES DE MILETO
(Grécia, século 7 a.C.)
 

O primeiro personagem de peso foi responsável por um feito hercúleo para a época. Conhecendo o conceito pelo qual, sob um determinado ângulo de iluminação, a altura de um objeto é igual à sua sombra, ele conseguiu calcular a altura das pirâmides. Nessa fase, a geometria ainda era utilizada empiricamente.

Tales de Mileto
Tales de Mileto
PITÁGORAS
(Grécia, século 6 a.C.)

Ele ficou conhecido pelo teorema que leva seu nome: em um triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma do quadrado dos catetos (a² = b² + c²). Para demonstrá-lo, basta construir quadrados com cada um dos lados. A soma da área dos quadrados pequenos será igual à área do grande.

Euclides
Euclides
EUCLIDES
(Grécia, século 3 a.C.)
Foi o autor de Os Elementos, obra de 13 volumes que registrou quase todo o conhecimento matemático da época. O trabalho demonstra uma série de proposições geométricas, fazendo com que esse campo se constituísse em um sistema lógico. A geometria euclidiana (que lida com pontos, retas e planos) é a base dessa ciência até hoje.

Pitolomeu
Pitolomeu
PTOLOMEU
(Egito, século 3)

Provou que a Geografia e a geometria estão relacionadas: se uma propõe maneiras de descrever o mundo, a outra indica como representá-lo. Partindo da hipótese de que nosso planeta era um globo, Ptolomeu propôs dimensioná-lo usando as propriedades da esfera. Na época, acreditava-se que o Sol girava em torno da Terra, mas as descobertas posteriores não fizeram diferença em sua proposta: dividindo os 360º da circunferência traçada pelo Sol em volta do planeta pelo tempo do percurso (24 horas), ele conclui que a estrela se desloca 60 milhas por grau. O estudo criou os conceitos de latitude e longitude e revolucionou a maneira de fazer mapas, eliminando a necessidade de novo desenho a cada descoberta de terras.
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A Documentação Pedagógica na Educação Infantil



Quem me conhece sabe da minha preferência por ensinar crianças de 3ºs, 4ºs e 5ºs anos. Porém mais uma vez Deus preparou algo diferente para minha vida...

Passei em um concurso e vou trabalhar na Educação Infantil a partir de agora...

Portanto, bora estudar e relembrar conceitos e práticas...

Clique na imagem para ser redirecionado ao arquivo
^^
Flor

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Vulcões

Que tal um folder pra seus alunos explorarem os vulcões???

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Espero que lhe seja útil...

^^
Flor
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Folder com Abas

Esta pastinha preparei para um lapbook....

Se estiver interessada(o) no arquivo, você pode encontrá-lo AQUI.

Dá uma olhada em como ficou...




Nas folhinhas colei a aba superior. As palavrinhas ficaram escondidinhas.



Aqui fiz um envelopinho para guardar a regrinha das oxítonas acentuadas...




Espero que seja útil...

^^
Flor

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PAP - Mecanismo Cascata


Você já ouviu falar deste?

O Mecanismo Cascata é muito usado em cartões e livros de POP UP.


Ele faz mais ou menos este processo...


Minha proposta de hoje é montar um com apenas três flaps, para que a criança utilize para relembrar os tipos básicos de narradores.

Vamos ao PAP...

Você vai precisar de:
  • Papel 180g nos tamanhos abaixo
  • Folha com as definições impressa. AQUI.


Comece colando os quadrados amarelos sobre os vermelhos e em seguida cole os quadrinhos com as definições sobre os quadros amarelos, e deixe de lado por um instante.


Agora, na tira branca faça 3 marcações, como na imagem abaixo, (9, 3 e 3 cm) e dobre sobre as linhas. Caso você queira aumentar a quantidade de flaps, basta aumentar o tamanho desta tira de papel e as quantidades de espaços de 3 cm. Ex. Para 4 flaps, faça uma marcação com 9 cm e três marcações de 3 cm. Para 5 flaps, uma marcação de 9 cm e quatro marcações de 3 cm. E assim por diante. Mas não esqueça de aumentar o comprimento da tira.

Cole o quadro "Narrador Observador" neste espaço de 9 cm. Cuide para que fique bem centralizado.

Novamente passe cola no primeiro espaço de 3 cm e cole o quadro "Narrador Personagem". Não esqueça, ele deve estar alinhado com o quadro anterior.


Repita o ultimo passo, agora colando o quadro "Narrador" sobre o último espaço de 3 cm.


O verso deverá ficar assim...


Observe que os flaps não estão colados totalmente uns sobre os outros. Estão unidos apenas pela tira branca de papel, onde todos estão fixados.


Agora dobre o restante da tira branca para trás e vire sua cascata. Cole centralizada a tira média sobre o restante da tira branca para dar maior sustentação. Esta parte da tira servira como puxador para sua cascata.



A pontinha do papel da tira vermelha pode ser dobrada para servir de puxador ou apenas cortada. Fica a seu critério.


Cole a tira vermelha pequena no verso do primeiro flap.




Em seguida dobre novamente o restante da tira branca. Passe cola sobre as pontas da tira pequena que acabou de colar e centralize sobre o retângulo amarelo. Note que esta pequena tira é a única coisa que estará colada sobre o retângulo amarelo. A tira branca deverá deslizar entre a tirinha vermelha colada ao primeiro flap e o retângulo amarelo.


E está prontinho sua Cascata de Flaps!




Se estiver muito difícil para entender, tente o vídeo abaixo (novamente em inglês, mas dá pra entender como se faz).



^^
Flor
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